domingo, 30 de setembro de 2012

"V.I.L.I." (Chapter VII)

Início da Jornada

Finalmente chegou em casa. A cabeça doía por causa da noite não dormida. Eram sete horas da noite, não tinha comido nada desde o lanche rápido com a agente Hawlk - não que não houvesse tido oportunidade, logo que chegou no aeroporto de Washington para voltar para casa, perguntaram se queria comer, mas estava perdido em outro mundo para se lembrar de uma simples falta de comida no seu corpo real. O que mais queria e precisava nesse exato momento era um banho, estava cansado de usar aquela camisa do Capitão América, ela o fazia lembrar constantemente da reunião que tivera recentemente - não que fosse fácil de esquecer. Depois do banho tomado, ligou para a pizzaria de costume e pediu a pizza de costume. Ligou para a mãe perguntou onde ela estava e avisou que já estava em casa e que ia esperar a pizza chegar, ia comer e ia dormir, e que amanhã conversava com ela sobre a viajem. E foi isso que fez, esperou, comeu e dormiu.

Acordou no outro dia no horário de sempre, fez o ritual matinal de todo ser humano - normal - e foi conversar com sua mãe. Falou que o presidente queria que ele entrasse para um corpo especial do exército, o de engenheiros, e que tinha aceitado a proposta. Falou também dos benefícios que iria conseguir com isso e que só estava esperando o ano letivo para se formar e ingressar no ramo militar. De início, sua mãe foi contra, mas pensando melhor, viu que era o melhor para a vida do seu único filho.

E o tempo se passou, aulas vinham e iam de um jeito meio acelerado, mas nada que atrapalhasse suas excelentes notas. Terminou o projeto de robótica, o qual o professor conseguiu terminar o seu mestrado. Ganhou a sua última olimpíada estadual de matemática. Agora em casa, estava terminando de se arrumar para a sua formatura. Apesar de alguns professores pediram, não quis ser o orador da formatura, só participara da mesma em respeito a sua mãe. Após a formatura, saiu com os seus amigos para a última noitada antes de viajar para o treinamento militar. Chegando ao ponto de encontro de costume da sua galera, encontrou sua ex-namorada e quando ela o viu chegando, se retirou do recinto com outro rapaz, não a tempo de ele não ver. Isso foi um choque e ao mesmo tempo, uma decepção para ele. Ali acabara a sua noite. Voltou para casa no mesmo instante e passou o resta da sua última noite na cidade tocando à sua guitarra.

Nove horas da manhã já estava pronto e com as malas prontas para viajar. O agente Walker o veio buscar. Se despediu da mãe, pegou as malas e entrou no Lexus. Foram direto para o aeroporto, chegando lá, o agente Walker entregou a sua passagem: Nova York. O seu treinamento começara por lá.


quarta-feira, 26 de setembro de 2012

"V.I.L.I." (Chapter VI)


Fim da Reunião

Antes da reunião começar, o presidente deu uma breve introdução do que seria tratado ali e disse que quem não tinha interesse saísse agora, pois quem permanecesse no recinto para a continuação da reunião, teria que assinar um termo. O termo foi entregue aos noves integrantes que acabaram de entrar na sala. Após a entrega do termo, o presidente disse que todos os termos eram diferentes um dos outros, pois todos os noves integrantes estavam sendo analisados a mais de três anos e os termos foram criados em cima dessas análises. Os termos foram criados para serem aceitos. Com o termo em mãos, começou a lê-lo. Falava sobre ser participante do exército americano, patentes altas, salários escandalosos, dentre outras coisas. Mas o que mais lhe chamou atenção foi: 

"Visto que o senhor tem grande afinidade com a área de engenharia em geral, logo após seu treinamento básico e específico no exército e no FBI, poderá escolher qualquer universidade do país para estudar e será totalmente custeado pelo governo. Poderá também ter acesso a qualquer laboratório ou centro de pesquisa do governo. [...]"

Não tinha outra opção a não ser assinar o termo. Depois de assinar, observou que ninguém saiu da sala. A reunião, realmente, teve seu início.

Basicamente só o Secretário de Exército falou. O Presidente só deu uma breve introdução, entregou os teros e disse que todos ali na sala teriam um grande papel a desempenhar pelo seu país. O Secretário disse que o exercito junto com o FBI tinham um projeto em parceria. O projeto foi aprovado pelo presidente e os únicas que sabiam sobre ele, estavam naquela sala. A criação do projeto era uma informa de interação entre ambos. E além disso, seria um batalhão especial com o melhor que há em ambos. Todos os noves já tinham seus cargos, mas só saberiam quais são eles na sua formatura, por isso, treinamento seria diferente também. Começou a falar sobre a parte burocrática e disse que todos teriam quinze dias para resolverem suas vidas e começarem o treinamento. Antes de terminar, o Secretário falou que não precisariam esconder que trabalhariam para o exército, mas era para omitir a junção especial dele com o FBI. Depois de duas horas de reunião, a porta se abriu e todos começaram a se levantar. Quando deu as costas, o presidente mandou que ele sentasse e que esperasse. Falou que como ele era o único que ainda estava no ensino médio começaria seu treinamento logo após terminar o ano letivo, poderiam esperar por ele. Levantou e saiu.

Agora fora da sala, esta em uma confusão de pensamentos. Não podia deixar escapar a oportunidade de ter acesso a laboratórios e pesquisas do governo e ter uma faculdade totalmente custeada por eles. Mas agora, parando para pensar, entraria numa vida mais difícil e poderia ser que sua vida, futuramente, corresse perigo.

P.S.: Peço que comentem aqui em baixo o que acharam dessa postagem. Eu achei que não ficou legal :X

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

"V.I.L.I." (Chapter V)


Conversa com o Presidente

E lá estava ele. Sentado na sua mesa e conversando com as pessoas ao seu redor. Moreno, cabelo começando a ficar grisalho revelando seus 50 anos e tendo um porte pouco atlético. Estava no começo do seu segundo mandato e mostrava uma expressão de que queria fazer ainda mais pelo seu país. Usava um terno preto e trazia ao peito um broche com a bandeira dos Estados Unidos da América. Visto agora de perto, parecia um pouco mais alto e mais magro do que na tevê.

A agente entrou primeiro e todos entraram depois. Logo que entrou, passou a observar todos que estavam com o presidente dentro da sala, contou sete pessoas, incluindo o presidente. Como não era muito ligado a política, não reconheceu ninguém de cara. Mas uma se destacou no meio das outras - além da presença do presidente, é claro. Essa pessoa não estava de terno, igual ao outros, estava com um uniforme militar e pela quantidade de patentes que ele tinha exposta na sua roupa, só podia ser o Chefe do Estado Maior do Exército. Deduziu logo que a pessoa ao seu lado só poderia ser o Secretário do Exercito dos Estados Unidos. Olhou fixamente para ele e viu que ele estava com o broche da bandeira da sua profissão. Depois que todos entraram, a agente acenou para o presidente com a cabeça e saiu.

Observou as pessoas que veio com ele e viu que todos se mostravam nervosas, como ele. Ou seja, era um situação nova para todos. Esperaram atenciosamente o presidente terminar a conversa que estava tendo. Só a voz dele soava, incompreensivelmente para as pessoas que não deveriam ouvir aquilo, na sala. Quando terminou, se levantou com uma expressão de poucos amigos e quebrou o silêncio que dominava a sala: "Boa Noite" e agradeceu a todos por virem. A partir disso, duas longas horas se passaram até que aquelas grandes portas brancas se abrissem novamente. 

domingo, 23 de setembro de 2012

"V.I.L.I." (Chapter IV)

Casa Branca

Durante todo o tempo que o agente explicava para o engenheiro as coisas que a agente Walker tinha lhe explicado, não mexeu um músculo e não conseguiu desviar sua atenção deles. Nesse exato momento caiu a ficha: não estava ali para receber alguma honra ao mérito por causa dos seus feitos acadêmicos. Pela primeira vez, desde que saiu de casa, ficou confuso. Olhou ao redor e se perdeu ainda mais. Por que estava ali? O que queriam? Ficou pensativo. Quando voltou a si, estava sozinho na sala com o engenheiro.

"Boa Noite" foram as únicas palavras que trocaram. Quando escutou essas palavras, percebeu que estava perdido em relação ao fuso-horário, não tinha notado que a hora avançara tanto. Tentou se acalmar e voltar a ler, mas não conseguia. Aquela situação o incomodava muito. A porta se abriu novamente. Outro agente entrou com mais uma pessoa e como já tinha acontecido antes, passou as informações que era para ele esperar ali e que viria alguém chamar-lo. Essa cena se repetiu mais seis vezes.

Agora tinham nove pessoas, entre homens e mulheres. Percebera que era o mais novo ali e que o mais velho era o engenheiro, com seus 26 anos, aproximadamente. A média de idade era os 21 anos. Tudo isso não passa de suposições próprias, pois ninguém falou nada e nem mostrava algum interesse em fazer isso. Todos perdidos em seus pequenos e mundos. 

Depois que a nona pessoa entrou e se sentou, passaram-se 20 minutos e chegou mais ninguém. Deduziu então que só essas pessoas viriam, pois a diferença de chegada de uma para outra era de 15 minutos. A maior dúvida agora era saber se todos estavam ali por causa do mesmo assunto e que assunto seria esse. A porta se abriu e agora só uma pessoa entrou. As únicas palavras ditas foram: - Se levantem e me sigam. Era uma mulher não muito alta, em torno dos seus 40 anos completados e com uma cara muito séria. Não queria  ir contra a vontade dela, guardou seu livro, seu fone de ouvido e se levantou. Saíram todos da sala e começaram a andar dentro da Casa Branca. Não demorara muito e logo chegaram a uma grande porta branca, onde tinha escrito: Oval Office. Seu corpo começou a tremer e a suar. Não tinha a menor ideia do que o esperava lá dentro, mas agora percebia que não era algo qualquer. As portas se abriram e lá estava ele, sentado atrás da sua mesa presidencial. Mas não estava sozinho...

sábado, 22 de setembro de 2012

"V.I.L.I." (Chapter III)

Chegada à Casa Branca.

Foi uma grande surpresa quando soube que o que Agente Walker desceria na metade do caminho. O avião tinha uma pequena escala e parava em Nova York antes de ir para o seu destino final. Agora ele entendia o motivo da passagem, mandada pela Casa Branca, não ser direta. O Agente Walker teria que descer em Nova York, mas não comentara isso até a hora de descer. Desceram do avião e nesse momento, percebeu que do avião também desciam o engenheiro e a copia, quase exata, do Agente Walker. Achou isso um pouco estranho. Esperam por 2 horas pelo voo de conexão com Washington D.C. Os dois não trocavam palavras. Não o perguntara o motivo de ficar em Nova York do mesmo motivo que não perguntara o motivo do presidente dos Estados Unidos precisar de um estudante de ensino médio qualquer. Antes de partir, o Agente Walker deu suas últimas informações: "Alguém estará lhe esperando no próximo aeroporto. Alguém da nossa organização." Foi embora.

Entrou no segundo avião e procurou seu acento. Era um Airbus 330 - menos confortável que o primeiro avião, por sinal. Procurou seu fone de ouvido na bolsa e junto tirou o livro que estava relendo: The Hobbit - começou quando soube que seria lançado o filme. Colocou Blind Guardian para reproduzir e antes de mergulhar a fundo na terra-média, deu uma olhada nas pessoas que estavam dentro do avião e não encontrou quem estava procurando, o engenheiro.

Chegou à Washington. Estava esperando sua bolsa na estera rolante quando alguém tocou à sua costa. Era uma mulher. Não passava dos seus 30 anos, mas trazia grandes traços de experiencias no seu olhar. Estava vestido um terno preto que geralmente não combina com mulher, mas no corpo dela ficou perfeito. No salto que usava tinha quase a sua altura, cabelos longos e um ar de intelectual. Chamou-lhe pelo nome e se apresentou por Agente Hawlk. Esperaram a bolsa aparecer na esteira e ela lhe perguntara se ele estava com fome ou algo do tipo. Pararam para comer em uma rede de Fast Food, Burger King, no aeroporto mesmo. Ele pediu um Stacker Triplo com Coca-Cola - apesar de ter um lado esportista, não ligava muito para alimentação - e ela só uma água. Ela pagou o lanche, disse que ele estava ali a serviço do governo. Depois de terminado, foram em direção ao carro, um Lexus RX-350 preto.

Apesar de parecer mais carismática que o Agente Walker, não conversaram por todo o caminho. O celular da agente tocou duas vezes durante o percusso. Na primeira vez, pelo o que deu a perceber, era uma ligação para confirmar que já estavam a caminho. A segunda ele não deu muito valor, percebeu logo que era uma ligação pessoal e aumentou seu player musical, que agora estava tocando Haggard.

Ficou impressionado com o tamanho da Casa Branca. Apesar de não ser a primeira vez que estava em Washington - tinha duas vezes para receber o prêmio de uma olimpíada de física que só participara para ganhar seu iPhone -, nunca tinha ido ver a Casa do Presidente. Entraram por uma porta lateral. Foram em direção ao hall principal. Passaram para uma sala de espera. Chegando lá a agente se despediu e disse que seu trabalho terminava ali. Informou que esperasse ali que alguém chegaria para chama-lo. Estava agora sozinho sentado em uma sala de espera da Casa Branca.

A porta se abriu. Quando pegava sua bolsa para se levantar, ficou imóvel. Quem entrava naquele instante, junto a um agente qualquer, era o engenheiro que tinha visto no aeroporto.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

"V.I.L.I." (Chapter II)


Saguão do Aeroporto

Tudo aconteceu muito rápido. Três horas antes estava em casa jogando uma partida de Pro Evolution Soccer 2012 no seu PS3. Agora, estava em um saguão de aeroporto, com um o homem que tinha batido à sua porta com uma carta emitida pela Casa Branca. Foi tudo muito rápido. Subiu para o quarto para arrumar malas. Deu uma rápida olhada na internet para saber como estava à temperatura de Washington D.C. Colocou poucas roupas, esperava não passar muito tempo por lá, tinha sua pesquisa e um vestibular se aproximando. Bolsa pronta, foi tomar um rápido banho. Vestiu uma calça casual e escolheu uma camisa do Capitão América para vestir e saiu de casa.

Agora, lembrando como tudo ocorreu rapidamente, percebeu que não tinha avisado a ninguém que estava saindo da cidade em direção ao aeroporto da cidade vizinha para poder encontrar com o presidente dos Estados Unidos da América. Retirando seu iPhone 4S que tinha ganhado recentemente junto a medalha da olímpiada norte-nordeste de química, ligou primeiro para um amigo da pesquisa de robótica e pediu para avisar ao professor-orientador que não poderia aparecer amanhã ao laboratório. Ligou para sua mãe, que ainda estava na igreja – ela era uma das responsáveis sobre a parte administrativa da igreja. Ficou orgulhosa em saber que o filho estava indo encontrar com o governante do país. Quando desligou o telefone, viu que o Agente Walker estava o observando. Sentindo-se com a privacidade invadida, se levantou e foi em direção a janela para fazer o seu último telefonema. Não sabia ao certo o porquê de fazer ele, mas fez. Ligou para a sua, então, ex-namorada. Tinham acabado o relacionamento recentemente. Ela fez parte de quase todas as conquistas da sua vida e por isso se sentiu uma vontade de compartilhar isso com ela. Só chamava. Quando levantou a visão do iPhone e olhou pela janela. Lá fora, observou um Lexus RX-350 preto que se aproximava.

Olhou por cima do ombro e viu o Agente Walker sentado no lugar onde o tinha deixado, estava muito entretido com o jogo do New York Jets que estava passando em uma tevê do saguão. Olhou de volta para o Lexus. Do lado do motorista saiu uma cópia quase idêntica de Agente Walker, terno preto e cabelo militar, só um pouco mais baixo. Do lado do passageiro saiu um homem. Forte, alto e cabelos escuros. Tinha entorno dos seus 26 anos e pelas roupas que usava e o capacete que trazia embaixo do braço esquerdo, era um engenheiro civil e vinha direto do trabalho. Pelo visto, não tiveram o mesmo tempo para arrumarem suas coisas. Tentou pela última vez fazer a ligação. Só chamava.
  
“Din-Dong”. E esse foi o aviso que os portões para o seu avião já estavam aberto. Guardou o celular, foi em direção ao o agente Walker que estava cabisbaixa por o seu time, NYJets, estar perdendo o jogo. Pegou sua bolsa e colocou a mão no bolso da calça que estava o celular, ainda tinha esperanças de conseguir falar com ela, mas nenhum sinal de retorno. Foi em direção ao portão de embarque, entregou a passagem e entrou na rampa de acesso ao avião...


quinta-feira, 20 de setembro de 2012

"V.I.L.I." (Chapter I)

Início


Aos seus dezesseis anos um homem vestido estilo "MIB - Homens de Preto" bateu em sua porta. Nunca esperara por isso. Certo que tinha ganho alguns prêmios em eventos de química e de física e estava trabalhando com alguns alunos de graduação para uma tese de mestrado de um professor na área de robótica, nunca esperara por isso. Somado a esse genial currículo, tinha também na parede do seu quarto algumas medalhas de campeonatos de natação. Tinha um pouco mais de 180cm de altura e ombros largos por causa dos intensos treinos de natação que mantinha nas suas horas vagas entre o projeto de robótica e suas aulas no ensino médio, o qual estava no seu último ano e se preparava para prestar vestibular. Apesar de ter uma vida muito corrida, acabara de comprar uma guitarra e pretendia formar uma banda de rock na garagem de casa com seus amigos de escola, mas ...


O homem se apresentou como um agente do governo. Veio a sua casa em um Lexus RX-350 todo preto. Seu nome era Sean Walker. Tinha quase seus 40 anos. Cabelo cortado a moda do exército e corpo de quem dedica algum tempo a malhação. Quando terminou de se apresentar, entregou uma carta. A carta estava lacrada com o selo presidencial.


Leu a carta e releu. Leu uma terceira vez. Não acreditou no conteúdo da carta, nunca esperara por isso. A carta continha uma passagem para Washington D.C e vinha com uma convocação para a Casa Branca, um encontro com o Presidente. Um turbilhão de ideias passou na sua cabeça e chegou a uma conclusão: só tinha um motivo plausível para essa convocação. Nunca imaginara que seus prêmios pudessem chamar a atenção. 

Três horas depois, estava no saguão do aeroporto, com o Agente Walker, esperando sua conexão para Washington. Não esperava ele que essa viagem mudasse toda a sua vida ...

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Scar Tissue

       Gira a chave na ignição do carro. Passando agora dos 80km/h no seu Mustang 1965 preto. Como de costume, escutando músicas no modo aleatório quando uma faixa termina e o se inicia os acordes inesquecíveis de uma das musicas de sua banda favorita, RHCP. O Momento se tornou nostálgico. Scar Tissue foi o seu primeiro toque de celular, seu primeiro riff aprendido. Momentos passados vieram a tona no exato momento que a musica começa a ser contada e o velocímetro a passa dos 120km/h. 
       Como era bom aquele tempo que suas únicas preocupações eram os famosos clássicos de futebol do qual fazia parte com seus amigos e que movimentava grande parte dos adolescentes da sua antiga cidade. Preocupações também com a hora de sair do bairro da sua então namorada as carreiras, sob uma saraivada pedras, em uma bicicleta com seu amigo pelo simples fato de estarem em um bairro um pouco isolado da cidade e o seu amigo ser um pouco odiado por lá. Havia também o medo dos familiares descobrirem que estava consumindo um pouco de álcool, mesmo sem gostar, bebia só pelo fato de estar com os amigos.

       Quando a música chegou ao seu primeiro e simples solo de guitarra, trouxe consigo momentos onde iam caminhando por 4km com amigos para chegar ao simples sítio do seu avô. Lá passavam horas e horas gargalhando sobre fatos que ocorriam e sobre sonhos que queriam realizar, sobre a metas que queriam alcançar e sobre como um de seus amigos sempre conseguia arrumar briga e envolver todos.

       Quando o player começou a sonorizar o último solo, simples mais ou pouco mais longo que os outros, o trouxe de volta a realidade. Estava sentado no seu carro, reduzindo a velocidade para fazer um pequena curva acentuada á direita. Trazia no seu porta-malas umas camisa vermelhas amarrotadas e gastas pelo tempo e o uso. Camisas essas que ajudou a escolher o rumo que estava tomando. Ao lado dessas camisas tem um óculos de natação azul que provavelmente não vá usar mais. No banco traseiro do carro trás um guitarra com cordas novas, que estava á três anos sem uso. Trás também alguns livros para ler nos seus momentos vagos e alguns livros de cálculos e operações unitárias para ajudar nessa nova fase da vida.

       Acelerando, o player troca de música, levando consigo essas memórias, e começa a tocar Nightfall do Blind Guardian, trazendo agora pensamentos sobre a terra-media e como seria se estivesse vivendo naquela época. Como seria estar "na pele" de um anão de Moria ou até mesmo de um mero humano ...

"Condado" II


São José da Laje, A Princesa das Frontreiras

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

O Último Templário - Trecho


" - Sei  que  é  fácil  pôr  a  culpa  por  todos  os  conflitos  de  nossa história na política e na cobiça e, é claro, elas desempenham um  papel... mas na  base  de  tudo,  a  religião  sempre  foi  o  combustível  que manteve acesas as fornalhas da intolerância e do ódio. E ela impede que nós nos aproximemos das coisas melhores, mas, principalmente, que aceitemos a verdade sobre em quem nos transformamos, que abracemos tudo o que a ciência  nos  ensinou  e  continua  a  nos  ensinar,  e  que  nos  forcemos  a  nos tornar  responsáveis  por  nossas  próprias  ações.  Estes  homens  e mulheres primitivos das tribos, há milhares de anos, estavam apavorados, precisavam da religião para tentar entender os mistérios da vida e da morte, para aceitar os  caprichos  das  doenças,  das  condições  climáticas,  das  colheitas imprevisíveis e dos desastres naturais. Não precisamos mais disso. Podemos pegar  um  celular  e  falar  com  alguém  do outro  lado  do  planeta.  Podemos colocar em Marte um carro dirigido por controle remoto. Podemos criar vida em proveta. E poderíamos fazer muito mais. Está na hora de nos libertar das antigas superstições, enfrentar quem realmente somos e nos conformarmos que  nos  transformamos  naquilo  que  alguém  há apenas  cem  anos consideraria um Deus. Precisamos aceitar aquilo que somos capazes de fazer e não depender de alguma força misteriosa vinda de cima que descerá do céu e endireitará as coisas para nós."

terça-feira, 11 de setembro de 2012

domingo, 9 de setembro de 2012

Spread Your Wings


"Pull yourself together
'Cos you know you should do better
That's because you're a free man"

sábado, 8 de setembro de 2012

Leitura


Posto ocasionalmente sobre meus hobbies e a não poderia deixar de fora a Leitura. Gosto muito de ler, mas nem sempre foi assim. Comecei realmente a ler recentemente, 2009. Desde então é um dos meus maiores hobbies, se não for o maior.

Acho que o primeiro livro que li, e que marca essa "nova fase" da minha vida foi o "The Hobbit" do Tolkien. Peguei o livro emprestado com a Luna e desde então não parei mais de ler. Não sei se foi por causa de ter começado a ler por livros de Fantasia, mas é minha maior paixão. Apesar de ter lido poucos estilos de livros  - e até mesmo poucos livros de fantasia -, não acho que vá ocorrer, facilmente, essa troca de paixão por estilos. 

Apesar de ler, relativamente, muito, não consigo escrever muito e bem. Como disse na primeira postagem, o motivo principal desse blog é fazer com que, gradativamente, eu comece a escrever melhor. Tenho algumas ideias para postagens, que eu acho que são, provavelmente, boas, mas quando começo a escrever, não dou continuidade porque acho que não vai ficar também bem como eu pensei que ficaria quando comecei a escrever.

Meu Orgulho
Eu não poderia falar sobre leitura sem mencionar a minha maior paixão dentro desse mundo: As Crônicas de Gelo e Fogo. Li o primeiro livro, Guerra dos Tronos, em janeiro de 2011 e em julho desse ano eu li o último livro publicado, A Dança dos Dragões. Com exceção do Livro 1, todos os outros 4 quatro volumes eu comprei na pré-venda. 3648 páginas páginas lidas e ainda faltam dois livros a serem publicados - O George R. R. Martin, autor do livro, disse que não descarta a possibilidade de haver o oitavo livro, que eu espero que ocorra -, e o quanto mais você lê "preso" a história você fica. Tenho três personagens preferidos: Jon Snow - da casa Stark -, Tyrion Lannister e o Victarion Greyjoy - para quem ta começando a ler agora, ou assistindo a série, o Victarion aparece no 4 livro.

Aconselho a todo mundo que leiam. Comecem aos poucos, com livros pequenos, mas não deixem de conhecer esse "mundo". Ler é viver várias histórias sem sair da sua casa. Recentemente comecei a conviver/conversar com várias pessoas que também vivem nesse "mundo" - coisa que eu não fazia antes - e você começa a ouvir relatos do que eles leem e o que acontece com eles durantes as leituras, ou depois delas pensando nos livros, você se instiga mais a ler.

Quem quiser saber mais sobre os livros que eu li, é só dar uma olhada no meu Skoob.

"Um leitor vive mil vidas antes de morrer, o homem que nunca lê vive apenas uma." (George R. R. Martin - As Crônicas de Gelo e Fogo)"

Livros


"Supondo, apenas supondo - não sabia o que viria a seguir, então decidiu relaxar e ouvir -, que você fosse, de alguma maneira extraordinária, muito importante para mim e que, embora você não soubesse disso, eu fosse muito importante para você e que tudo isso se perdesse nas nossas vidas porque só tivermos "oito quilômetros" e eu sou um completo imbecil quando se trata de dizer algo muito importante para alguém que eu acabei de conhecer [...] o que você acha que eu deveria fazer?" (O Mochileiro das Galáxias)

Isso é tão ...


quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Cowboy Bebop


Gosto muito de ler, mas não só isso... Tenho uma briga diária, para gastar meu tempo livre entre, entre alguns dos meus Hobbies. Além de ler, assistir animes e séries - mais animes - são formas de relaxar depois de um dia tenso fora de casa. Postar aqui sobre um anime que eu assisti a algum tempo atrás e estou pensando em voltar a assistir, e pensando também em comprar os 6 volumes que foram lançados em mangá.
"Corre o ano de 2071 e muitas mudanças ocorreram: a tecnologia evoluiu; a população da Terra migrou para outros planetas do Sistema Solar, vivendo em colônias. A população aumentou consideravelmente e, com ela, o número de criminosos. A polícia espacial (ISSP, Inter Solar System Police, em inglês), não podendo dar conta de todos os bandidos, recorre ao auxílio de cowboys: verdadeiros caçadores de recompensas espaciais."

"o animes conta a história de um grupo de caçadores de recompensa, que viajam na espaçonave Bebop, é contada em 26 episódios, onde há ação, aventuras, crimes e tragédias. A série explora vários conceitos filosóficos, incluindo existencialismosolidão e tédio. Com muitos cenários e profundos personagens combinado com a ótima fluidez da trama (profundamente baseada na cultura americana, principalmente nos movimentos do jazz da década de 1940; e com o nome dos personagens sempre tipicamente americanos, e nunca japoneses como é comum) e várias sequências de ação (de batalhas espaciais até o mano-a-mano), o anime tornou-se popular no Japão e posteriormente nos outros países, com um considerável número de espectadores. A Bandai licenciou Cowboy Bebop nos Estados Unidos. Duas séries de mangá foram criadas a partir da série de TV, que não foram feitas por Watanabe, mas por Yutaka Nanten. Em 2001, Shinichiro Watanabe dirigiu um filme baseado na série, que foi lançado pela Sony PicturesCowboy Bebop: Tengoku no tobira."

Sam Cromwell, recomendo esse anime para você. Esse e Stains;Gate. Espero que você assista e goste. O Stains;Gate foi uma recomendação do Vangasse para mim, e agora recomendo para você.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

O Manifesto do Redentor Picarbo


O Manifesto do Redentor Picarbo

"É óbvio, sem necessidade de maiores argumentos, que nossos antepassados estavam errados. Não é fácil dizer tal coisa a respeito de homens famosos que merecem elogios.Mas errar é humano, e Deus nos deu a razão para nos esforçarmos a tirar o melhor proveito de nossa natureza. A mulher foi dada a nós a princípio como amiga, mas não era a companheira de que precisávamos. Não — nem mesmo de início. Será que uma amiga e companheira tentaria o homem à própria destruição, a dar ouvidos a Satanás, a comer a única coisa — a única coisa, por Deus — que era proibida ao homem e à mulher? Tanta generosidade, um fardo tão pequeno a ser carregado em troca de felicidade e alegria. Tudo isso foi perdido porque as mulheres nunca estão satisfeitas, mas sempre são ouvidas pelos homens e querem qualquer coisa que não conseguem ter. Não é surpresa que até as Janes desorientadas que se recusam a representar o mundo em imagens tenham um sinal para o demônio que tem origem na imagem da língua de uma mulher, com a orelha de um homem representando a tentação. Logo de início, as mulheres corromperam a amizade que Deus havia ordenado entre homens e mulheres. A amizade que nasce da razão viu essa mesma razão ser provocada pelo desejo das mulheres. O desejo fez a amizade enlouquecer. Homens e mulheres deveriam viver como marido e esposa em harmonia e companheirismo e, no entanto, repetidas vezes vemos homens serem provocados pelas mulheres a amarem as próprias esposas exageradamente. Um amor correto usa a razão como guia e não se permite arrebatar por desejos impetuosos. E assim os sensatos e lúcidos são corrompidos por mulheres que querem, na maior de todas as depravações, ser amadas como se fossem adúlteras. Todos os homens cometem adultério com as próprias esposas e não conseguem evitar, porque as mulheres não aceitam ser amadas de forma sensata e proporcional. O amor é tudo para as mulheres, e não é da natureza delas aceitar o que é moderado ou racional. A alma dos homens, a História já provou, luta para se livrar do desejo enquanto ascende ao divino. Nenhuma mulher permitirá que os homens escapem assim. [...]"


sábado, 1 de setembro de 2012

Luar

O Guia dos Mochileiros faz você enxergar as estrelas de um modo diferente, mas não só ele ...

De alguns meses para cá, passo mais tempo olhando o luar do que antes ...

"This Innocent Beauty, My Words can't Describe"